quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Augusto dos Anjos



      Um poeta que dispensa apresentações, com sua obra peculiar que consegue retratar como ninguém a realidade podre deste mundo. Abaixo um trecho de Poema Negro:

"Dorme a casa. O céu dorme. A árvore dorme. 
 Eu, somente eu, com a minha dor enorme 
 Os olhos ensangüento na vigília! 
 E observo, enquanto o horror me corta a fala, 
 O aspecto sepulcral da austera sala 
 E a impassibilidade da mobília."
                                                              Augusto dos Anjos
   

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