quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Noites sem Morfeu



      Não sei se é mesmo necessário explicar quem é Morfeu, me parece subestimar a capacidade alheia. De qualquer forma, grosso modo: trata-se de um deus da mitologia grega, responsável pelos sonhos. Noites sem Morfeu são noites áridas, de insonia e angustia. São horas infinitas de tédio, medo, desespero, impotência. São pensamentos sórdidos, planos não realizados, frustrações.
   
      Morfeu abandona os medíocres, é indiferente aos derrotados. Não entrega os bons sonhos aos fracos. E se por um lado Morfeu é ausente, seu irmão, Ícelo (ou Fobetor, como preferirem) é constante, presente, sufocante. Trazendo o pesadelo antes mesmo do sono. Acordado presencio sua força, voraz e faminto consome qualquer expectativa ou esperança. 

      Não tenho a pretensão de que alguém leia, tanto faz. O intuito é desafiar Fobetor, mostrar que nada me assusta. Provar-lhe que sou como ele, rindo dos tolos que se contentam com os "bons sonhos". 

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