Selecionei dois trechos da obra de Mario de Sá Carneiro (Dispersão e 7, respectivamente):
"Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim."
"Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro."
Este poeta traduz o sentimento dos angustiados e em poucas palavras revela a complexidade da alma perdida e confusa que os atormentados carregam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário