domingo, 22 de janeiro de 2012

Mário de Sá Carneiro



      Selecionei dois trechos da obra de Mario de Sá Carneiro (Dispersão e 7, respectivamente):

 "Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
 E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim."

 "Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro."

       Este poeta traduz o sentimento dos angustiados e em poucas palavras revela a complexidade da alma perdida e confusa que os atormentados carregam.

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